Fotos: Valéria Cuter
Julgamento foi realizado no Tribunal do Júri do Fórum de Botucatu sob a presidência do juiz Henrique Alves Corrêa Iatarola, tendo como representante do Ministério Público atuou na acusação o promotor de justiça Marcos José de Freitas Corvino e na defensoria o advogado criminalista Carlos Carmelo Torres
Em um julgamento ocorrido nesta quinta-feira, dia 31, que teve início por volta das 9 horas e foi concluído às 22 horas, o réu Douglas Aparecido Bovolenta, foi denunciado pela promotoria pública como autor de um duplo homicídio tentado, ocorrido no dia 27 de Maio de 2012, na entrada de uma chácara na região do Jardim Tropical, foi condenado a 4 anos e 8 meses de reclusão pela tentativa de homicídio contra um policial militar e absolvido pelo mesmo crime contra sua ex-mulher. Decisão pela condenação foi do Corpo de Jurados que contou com seis homens e uma mulher da comunidade botucatuense, sorteado entre as 23 pessoas convocadas pela justiça, após o debate acirrado entre acusação e defesa com réplica e tréplica.
Julgamento foi realizado no Tribunal do Júri do Fórum de Botucatu sob a presidência do juiz Henrique Alves Corrêa Iatarola. Representando o Ministério Público atuou na acusação o promotor de justiça Marcos José de Freitas Corvino e na defensoria esteve o advogado criminalista Carlos Carmelo Torres, tendo na assistência Sheikh Yunus Mustafá.
De acordo com a denúncia Bovolenta e sua ex-mulher Julie Helena de Souza, participavam de uma festa e ele estava com a filha do casal. Num determinado momento foi embora e deixou a criança na casa dos pais da ex-mulher. Na sequência teria telefonado alegando que o precisava falar com ela e marcaram o encontro na entrada da chácara.
O acusado teria chegado ao local alterado e parou sua caminhonete em frente o veículo de Julie e ambos passaram a discutir. Nesse momento chegou ao local o policial militar Júlio Cesar Alba Balestrin que não conseguiu passar com seu Fiat Uno, pois a caminhonete estava no meio da estrada e percebendo que o casal estava discutindo tentou conciliar. Entretanto, Bovolenta teria se deslocado até a caminhonete, apanhado um revólver e passou a disparar contra o casal. Júlio César, que também estava armado, revidou fazendo com que o acusado fugisse.
Na sequência a Polícia Militar foi até a casa do acusado e sua genitora alegou que ele havia saído. Na cabine da caminhonete foram encontradas três cápsulas deflagradas e uma intacta. Dois dias após o crime os policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) foram até a casa do réu munidos de mandado judicial e encontraram no bolso de uma jaqueta no guarda-roupa cinco projéteis intactos de calibre 38 e um deflagrado. A arma não foi localizada.