Interno é flagrado com maconha em clínica para dependentes químicos

Foi este foi um caso isolado no Sarad que faz parte da rede de programa estadual “Recomeço” e é reconhecido por ser o primeiro espaço no País a propor um novo modelo de tratamento de dependentes químicos via SUS, ou seja, inteiramente gratuito

 

Os policiais militares cabo Vocci e soldado Ferrari estiveram nesta quinta-feira no Serviço de Atenção e Referência em Álcool e Droga (Sarad) de Botucatu, que tem gestão do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB), autarquia da Secretaria Estadual da Saúde, para fazer a apreensão de uma porção de maconha que estava em poder de um dos internos de 46 anos de idade.

Segundo consta em boletim de ocorrência (BO) um enfermeiro da clínica foi alertado por outro interno que o acusado estaria com maconha escondida no quarto. A revista foi realizada e uma paranga de maconha pesando 2 gramas foi localizada. A droga daria para fazer dois cigarros, conhecidos como “fininhos”.

O caso foi conduzido ao plantão permanente da Polícia Civil onde as partes envolvidas foram ouvidas e liberadas pelo delegado José Sérgio Palmieri Júnior. O detalhe dessa ocorrência é que esse cidadão que levou droga para a clínica estava de alta médica, ou seja, iria para sua casa. Ele não revelou a origem da maconha.

 

Caso isolado

Vale destacar que este foi um caso isolado e o Sarad faz parte da rede de programa estadual “Recomeço” e é reconhecido por ser o primeiro espaço no País a propor um novo modelo de tratamento de dependentes químicos via Sistema Único de Saúde (SUS), ou seja, inteiramente gratuito.

O Sarad atende pouco mais de 40 pessoas [entre adultos e adolescentes] que são direcionadas ao serviço para tratamento da dependência química com um período de desintoxicação, que dura aproximadamente 15 dias. A maioria dos casos fica só neste período, tem alta, e continuam sendo monitorados. Outros são mais graves e ficam meses em internação. São mais de cem profissionais a disposição, desde médicos, enfermeiros e psicólogos, até equipes terceirizadas de limpeza e segurança.