Botucatu, terça-feira, 29 de Abril de 2025

Segurança
24/09/2017

Professora é lesada por estelionatário com golpe do carro quebrado



Foto - Ilustrativa/Divulgação

Vítima foi contatada por uma pessoa que se identificou como sendo um parente (sobrinho) que alegou estar em dificuldade em razão da quebra de seu carro e solicitou que depositasse R$ 3 mil em sua conta corrente, para que pudesse contratar um guincho e pagar os serviços do mecânico

 

Uma professora de Botucatu, de 39 anos de idade, foi lesada por um estelionatário, via telefone, ao cair no golpe do carro quebrado, também conhecido como “bença tia”. Esse caso foi registrado pelos policiais militares cabos Lofiego e Camargo e está sendo investigado pela equipe da Delegacia de Investigações Gerais (DIG).

Segundo o que está descrito em boletim de ocorrência (BO), a professora foi contatada por uma pessoa que se identificou como sendo um parente (sobrinho) alegando estar em dificuldade em razão da quebra de seu carro e solicitou que ela depositasse R$ 3 mil em sua conta corrente, para que pudesse contratar um guincho e pagar os serviços do mecânico.

Ela atendeu ao pedido, mas certo tempo depois o “sobrinho” ligou novamente pedindo mais dinheiro. Percebendo que estava caindo num golpe acionou a PM, que esteve em sua casa, na Vila dos Lavradores, e apontou que ela havia caído no golpe, que é comumente aplicado por presidiários, especialistas nessa tipificação de crime, com grande poder de persuasão. Eles ligam,  aleatoriamente, e passam a conversar com a vítima que passa dados que acabam ajudam a consumação do crime.

 

Outros golpes

Também são dos presídios que outros golpes, via telefone, são aplicados entre eles o da premiação. Nesse golpe o estelionatário liga à vítima a informa que ela foi sorteada e ganhado dinheiro e eletrodomésticos. Porém, deve ir a uma agência bancária para fazer uma transferência em dinheiro para ter direito ao prêmio.

Outro crime que vem sendo cometido por detentos em presídios tem o objetivo de arrecadar créditos de celular. Neste golpe, o criminoso liga para a vítima dizendo que ela tem certa importância em dinheiro para receber, mas tem seguir algumas instruções e o golpista a convence a comprar créditos.

O falso sequestro é outro golpe de presidiários. O autor liga, aleatoriamente, para a vítima e diz que está com o filho/a e exige dinheiro para o resgate. Com ameaças de morte e aproveitando a situação de nervosismo, os golpistas acabam convencendo a vítima de que realmente está com alguém de sua família. Diferente do golpe do “carro quebrado”, o estelionatário procura manter o contato com a vítima todo o momento, não deixando que ela desligue o telefone, para que não entre em contato com o filho/a.










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