Botucatu, terça-feira, 29 de Abril de 2025

Segurança
03/10/2017

Homem é assassinado na Cohab II e tem o corpo carbonizado



Fotos - Valéria Cuter

Embora o corpo estivesse bastante consumido pelo fogo, foi possível detectar alguns detalhes, como uma tatuagem  no abdome, uma séria lesão na cabeça e um dos braços estava arrancado

 

Na manhã desta terça-feira, dia 3,  a Guarda Municipal com o inspetor Barcaça e agentes Trombaco, Alves e Dias, quando em patrulhamento pela  região da Cohab II,  região do Jardim Peabirú,  foram acionados por um rapaz que havia encontrado o corpo de um homem carbonizado, em meio a um pasto (área verde) ao final da Rua Joaquim de Oliveira Leite. O local é bastante freqüentado por moradores e em alguns pontos é usado como depósito de entulhos e materiais de construção.

Embora o corpo (de idade indefinida)  estivesse bastante consumido pelo fogo, foi possível detectar alguns detalhes, como uma tatuagem  no abdome (fênix) e uma séria lesão na cabeça, provavelmente, causado por uma facão.  Também a vítima teve o braço esquerdo arrancado (não encontrado), vários ossos quebrados e sua calça estava arriada

“Pela situação em que o corpo se encontrava, a possibilidade é que ele tenha sido levado a esse local, sofrido espancamento e assassinado durante esta madrugada”, colocou o inspetor Trombaco, da GCM, que esteve acompanhando o trabalho da Polícia Técnica Científica no exame preliminar da situação, coletando peças que estavam no corpo do rapaz. O cadáver foi recolhido pelos profissionais do Sistema Prever e encaminhado à necropsia.

O delegado da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), Geraldo  Franco Pires, aponta que o primeiro passo é buscar a identificação do corpo. “Não temos nenhuma dúvida de que estamos diante de um assassinato com requintes de crueldade. Nosso trabalho é buscar junto a moradores  daquela região da Cidade se há alguém desaparecido”,  colocou a autoridade policial civil.

Franco Pires também deduziu que o crime, pelas suas características,  foi cometido por vingança, provavelmente dívida  com drogas ou algum caso de abuso sexual. “Estamos no início do trabalho investigativo e, por enquanto, não podemos afirmar nada. Numa investigação nenhuma hipótese pode ser descartada e estamos nos direcionando para várias situações”, concluiu o delegado da DIG.










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