Ele teria sido visto com vida pela última vez na noite que antecedeu o crime, em companhia de um grupo de amigos em um bar no Jardim Brasil e nesse encontro, segundo apurou a investigação, não houve nenhuma discussão, mas horas depois ele foi brutalmente assassinado
Diego Leandro Corrêa Borges, de 32 anos de idade. É esse o nome do rapaz que foi assassinado, teve o corpo carbonizado e abandonado em uma área verde ao final da Rua Joaquim de Oliveira Leite, região do Jardim Peabiru. O corpo foi localizado pela Guarda Municipal com o inspetor Barcaça e agentes Trombaco, Alves e Dias, alertados por um garoto que estava passeando com seu cavalo e encontrou o cadáver.
Após a comunicação do crime os policiais civis da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), juntamente com agentes da Guarda Municipal, passaram a ouvir pessoas que residem naquela região. Diego teria sido visto com vida pela última vez na noite que antecedeu o crime, em companhia de um grupo de amigos em um bar no Jardim Brasil. Nesse encontro, segundo apurou a investigação, não houve nenhuma discussão. Porém, horas depois ele foi brutalmente assassinado.
Os guardas municipais Trombaco, Alves e Dias do Grupo de Ações Preventivas Especiai (GAPE) foram acionados pelo irmão da vítima e compareceram na Avenida Floriano Peixoto, Centro. Diante dos fatos, a DIG foi alertada e o investigador Castilho conduziu o rapaz até o necrotério, onde não teve dúvida em reconhecer a vítima devido as características físicas e vestimentas.
Agora o trabalho investigativo continua para se descobrir quem assassinou Diego Borges, que não tinha passagens policiais. “Temos algumas pistas que estamos seguindo, mas não podemos revelar maiores detalhes para não comprometer o trabalho investigativo. Acreditamos que nas próximas horas esse caso será esclarecido”, previu o delegado titular da DIG, Celso Olindo.
Relembrando o crime
Na manhã desta terça-feira, dia 3, a Guarda Municipal com o inspetor Barcaça e agentes trombaco, Alves e Dias, quando em patrulhamento pela região da Cohab II, região do Jardim Peabirú, foram acionados por um rapaz que havia encontrado o corpo de um homem carbonizado, em meio a um pasto (área verde) ao final da Rua Joaquim de Oliveira Leite. O local é bastante freqüentado por moradores e em alguns pontos é usado como depósito de entulhos e materiais de construção.
Embora o corpo (de idade indefinida) estivesse bastante consumido pelo fogo, foi possível detectar alguns detalhes, como uma tatuagem no abdome (fênix) e uma séria lesão na cabeça, provavelmente, causado por um facão. Também a vítima teve o braço esquerdo arrancado (não encontrado), vários ossos quebrados e sua calça estava arriada. Ao seu lado alguns objetos pessoais.
O delegado adjunto da DIG que esteve na cena do crime, Geraldo Franco Pires, acredita que o crime, pelas suas características, foi cometido por vingança. “Nãp podemos adiantar nada agora, mas numa investigação nenhuma hipótese pode ser descartada e estamos nos direcionando para várias situações", colocou o delegado.