Empresário foi rendido por dois marginais quando trafegava pela Cohab I e foi obrigado a entrar em outro carro na SP300 Rodovia Marechal Rondon, sendo liberado nas proximidades serra de Botucatu após entregar R$ 10 mil aos assaltantes
Levi Lopes de Lima, 51, Jhonatan da Silva Xavier, 19, Caíque da Silva Bernardes, 21; Cristiane Lima Damasceno, 32, e um adolescente de 16 anos de idade. Essas pessoas foram apontadas com integrantes de uma quadrilha responsabilizada por ter praticado um crime de sequestro relâmpago contra o proprietário de um açougue, que pediu para não o ter o nome divulgado. Crime aconteceu na noite deste sábado na região da Cohab I e os criminosos foram presos duas horas depois, numa ação dos policiais militares do Tático Ostensivo Rodoviário (TOR).
De acordo com o boletim de ocorrência (BO) o empresário foi rendido por dois marginais quando trafegava pela Cohab I com sua Toyota Hilux e eles seguiram com o veículo e vítima sentido SP300 Rodovia Marechal Rondon e no km 247, em frente ao Sesi ele foi obrigado a entrar em outro veículo, um GM Onix preto, ficando a Toyota abandonada na rodovia.
Nas proximidades da Serra de Botucatu, ainda na SP-300, os marginais tomaram o dinheiro que estava em poder da vítima (R$ 10 mil) e a liberaram. O empresário conseguiu retornar à Cohab I e acionar a polícia que passou uma mensagem de rádios dando as características do carro e dos marginais.
O carro foi interceptado pela Polícia Rodoviária nas proximidades do pedágio, em Tatuí, e seus cinco ocupantes receberam voz de prisão e acabaram conduzidos ao plantão permanente de Botucatu, durante a madrugada, onde prestaram depoimento ao delegado Celso Olindo.
Os três homens adultos foram recolhidos à cadeia transitória de Itatinga e a mulher conduzida a Porangaba. Já o adolescente foi sindicado ficando à disposição da Vara da Infância e Juventude. O empresário recebeu de volta sua camionete e o dinheiro do roubo.
Vale destacar que na fase de abordagem um dos criminosos, Jhonatan da Silva Xavier, relatou que é ex-funcionário do açougue e teria arquitetado o assalto, conhecendo o cotidiano dos proprietários e se associado aos outros marginais da Grande São Paulo, para praticar o assalto.