Vítima foi encontrada em seu carro com um tiro no pescoço disparado à queima-roupa
Fotos: Valéria Cuter/Divulgação/Arquivo
Descreve a denúncia que o filho da vítima teria dado um desfalque financeiro na empresa do pai e contratado duas pessoas já bastante conhecidas nos meios policiais para fazer a execução
No próximo dia 30 de novembro, a partir das 9 horas, será realizado no Tribunal de Júri de Botucatu o julgamento de Luís Gustavo Limoni, hoje com 37 anos. Será este o último julgamento do ano. O réu, nos autos do processo, consta como o mandante do crime de assassinato cometido contra seu pai, o empresário e professor Gilberto Limoni Filho, de 57 anos. Foi este um crime de grande repercussão, ocorrido na primeira quinzena de dezembro de 2014.
O julgamento terá na presidência o juiz titular da 2ª Vara Criminal, Henrique Alves Corrêa Iatarola. Representando o Ministério Público estará atuando o promotor de justiça, Marcos José de Freitas Corvino e na defesa do réu o advogado criminalista, Roberto Fernando Bicudo. Sete pessoas da sociedade da sociedade botucatuense formarão o Conselho de Sentença, que terá a responsabilidade de julgar o réu.
O crime aconteceu na primeira quinzena de dezembro de 2014 e esclarecido dois dias depois. Na ocasião dos fatos, Gilberto Limoni Filho transitava com seu veículo Chevrolet Classic, placas de Botucatu, pela Rua João Batista Carnietto, região do Jardim Continental, quando uma motocicleta vermelha emparelhou com o carro. O que estava no banco de passageiro da moto, munido de uma espingarda calibre 12 de cano serrado, desferiu um tiro à queima roupa atingindo o pescoço da vítima que morreu no local.
Descreve a denúncia que durante o trabalho investigativo a Polícia Civil apurou que o filho da vítima, Luiz Gustavo Limoni teria dado um desfalque financeiro na empresa do pai e contratado duas pessoas já bastante conhecidas nos meios policiais por participação em outros homicídios para fazer a execução: Paulo Ricardo Tavares de Souza, 25 anos, que conduzia a moto e Cláudio Aparecido Siqueira Júnior, 21 anos, o Japonês, que estava no banco traseiro do veículo e teria efetuado o disparo que tirou a vida de Limoni.
Os dois autores do crime foram presos durante patrulhamento pelo Distrito de Rubião Júnior, pelo sargento Laudo e soldado Luis Alberto, da Policia Militar, com o apoio do sargento Domingos e soldado Sidney e encaminhados à Delegacia de Investigações Gerais (DIG), onde se detectou que o assassinato havia sido arquitetado pelo filho da vítima que também teria informado o local e o horário em que o pai poderia ser abordado. Ainda em Rubião Júnior os policiais fizeram diligências até a residência de Cláudio Júnior, onde localizaram a motocicleta Honda/CG Titan de cor vermelha, que, segundo a denúncia, foi usada pela dupla no homicídio contra Limoni.