Botucatu, terça-feira, 29 de Abril de 2025

Segurança
09/11/2017

DIG faz reconstituição de assassinato e ocultação de cadáver na Cohab II



Fotos - Valéria Cuter

Durante o trabalho de reconstituição do crime os policiais ouviram testemunhas que estavam no local do crime quando os dois estavam bebendo e saíram juntos, após uma discussão

 

Sob a coordenação do delegado Geraldo Franco Pires, a Polícia Civil de Botucatu através da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) realizou nesta quinta-feira, a reconstituição do assassinato de Diego Leandro Corrêa Borges, de 32 anos, que teve o corpo carbonizado e abandonado em uma área verde ao final da Rua Joaquim de Oliveira Leite, região do Jardim Peabiru, no dia 3 de outubro. O cadáver foi encontrado por um jovem que passeava a cavalo e comunicou a Guarda Civil Municipal.

Polícia Civil e GCM colheram depoimento de várias testemunhas e através delas chegou-se a um cidadão de 29 anos de idade, que teria agido sozinho. Na delegacia o suspeito revelou que horas antes do crime ser cometido esteve em um bar na Rua Alfredo Tomás Fazzio, no Jardim Brasil, em companhia da vítima (Diego) e ambos saíram dali para fazer uso de entorpecentes e chegaram a combinar um programa sexual, fato que, segundo ele, não chegou a acontecer e deixou Diego no local.

Embora o corpo estivesse bastante consumido pelo fogo foi possível detectar alguns detalhes, como uma tatuagem no abdome (fênix) e uma séria lesão na cabeça, causada por um facão.  Também a vítima teve o braço esquerdo arrancado (não encontrado), ossos quebrados e sua calça estava arriada. Ao seu lado alguns objetos pessoais.

Trabalho investigativo colheu fortes indícios da autoria do assassinato e ocultação de cadáver através da carbonização e a DIG pediu a prisão temporária do principal suspeito ao juiz da 2ª vara criminal, Henrique Alves Corrêa Iatarola, que atendeu a solicitação e ele permanece preso.

Na delegacia o acusado revelou que horas antes do crime ser cometido esteve em um bar no Jardim Brasil em companhia da vítima (Diego) e ambos saíram dali para fazer uso de entorpecentes e chegaram a combinar um programa sexual, fato que, segundo ele,  não chegou a acontecer. Afirmou, ainda, que deixou Diego no local dos fatos e só ficou sabendo do fato no dia seguinte. Ele mantém essa mesma versão.

Durante o trabalho de reconstituição do crime os policiais ouviram testemunhas que estavam no local do crime quando os dois estavam bebendo e saíram juntos. O acusado, que permaneceu o tempo todo na viatura,  esteve assistido pelo advogado Luiz Carlos Medina e além da DIG estiveram no local a Polícia Militar, Guarda Municipal e Polícia Técnica Científica.










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