Consta no relatório policial que o averiguado reconheceu estar praticando a caça e as aves capturadas seriam vendidas a um receptador que reside em São Paulo, que o visita todo final de mês
Equipe da Polícia Militar Ambiental de Botucatu, com os cabos Carlos e Andrade, durante policiamento preventivo em atendimento a denúncia anônima sobre caça ilegal de aves silvestres, deslocou-se até uma chácara no loteamento Cem, Município de Porangaba.
Chegando ao local os policiais perceberam quando o morador apanhou três gaiolas com aves da fauna silvestre, conhecidas como coleiro (colerinha) ou papa-capim, muito comuns na região, entrando correndo para um matagal, mas acabou capturado. Cada gaiola continha um pássaro e um alçapão acoplado, para captura de outras aves.
Prosseguindo o trabalho de fiscalização os policiais da Ambiental apreenderam outras duas gaiolas que estavam na lateral da casa com aves conhecidas como bigodinho e canário da terra. Através de uma janela os policiais descobriram outras três gaiolas que estava no interior da casa. Numas delas havia quatro canários da terra, na outra, sete coleiros e na terceira um bigodinho.
Consta no relatório policial que o averiguado reconheceu estar praticando a caça e as aves capturadas seriam vendidas a um receptador que reside em São Paulo, que o visita todo final de mês.. As aves estavam muito ariscas e acondicionadas em gaiolas sujas, sem água e comida, sofrendo maus tratos.
Diante dos fatos, o caçador, os 17 pássaros e as gaiolas foram levados à delegacia de Porangaba e o autor foi enquadrado em crime de caça ilegal, manter pássaros em cativeiro em desacordo com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Produtos Renováveis - Ibama e maus tratos. Pelos crimes registrados durante a operação foram aplicadas várias multas, que somadas totalizaram R$ 102.500,00. As aves foram reintroduzidas à natureza.