Botucatu, terça-feira, 29 de Abril de 2025

Segurança
09/01/2018

DIG esclarece caso de espancamento que resultou em morte na Vila Paulista



Rodrigo Boaro morreu seis dias após sofrer espancamento praticado por dois homens

 

Foto – Divulgação/Facebook

Os policiais detectaram que os envolvidos estavam em um bar que fica naquela região quando houve um desentendimento e os dois homens acabaram espancando Boaro, que foi socorrido pela equipe de resgate do Corpo de Bombeiros

 

Os policiais especializados da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), identificaram a mulher e os dois homens que espancaram um rapaz de 34 anos de idade chamado Rodrigo Boaro Batista, conhecido como Diguinho. Crime aconteceu no dia 29 de dezembro do ano passado, na Avenida Leonardo Villas Boas, região da Vila Paulista, e a vítima veio a falecer dias depois.

Os policiais detectaram que os quatro envolvidos estavam em um bar que fica naquela região quando houve um desentendimento e os dois homens acabaram espancando Boaro, observados pela mulher. Ele foi socorrido pela equipe de resgate do Corpo de Bombeiros para passar por atendimento médico, reclamando de dores abdominais, em razão da agressão sofrida e morreu no último dia 4 após várias idas e vindas ao Hospital das Clínicas (HC), da Unesp.

“Desde que a morte do rapaz foi anunciada demos prioridade ao caso, tendo como pista o nome de Roberta que seria a mulher que acompanhava os agressores no dia dos fatos. Fazendo cruzamento de dados e entrevistando testemunhas chegamos aos autores, que foram trazidos à delegacia e confirmaram que houve a briga, mas a intenção não era matar o Boaro”,  revela o investigador Marcos Franco.

De acordo com o investigador da DIG,  a polícia está aguardando o laudo pericial da necropsia que irá revelar, com certeza, a causa da morte de Rodrigo Boaro. “Tudo leva a crer que o espancamento ocasionou a morte, mas isso só será confirmado com o resultado do exame. Se isso acontecer eles serão indiciados em crime de lesão corporal seguida de morte”, adiantou Franco, sem revelar o nome dos envolvidos, já que caso, embora esclarecido, não chegou ao seu desfecho final.

 

O crime e a morte

O caso da morte de Rodrigo Boaro é bastante complexo e teve início no dia 29 de dezembro do ano passado quando ele foi vítima de um espancamento praticado pela dupla já identificada. Na ocasião dos fatos os agressores estavam acompanhados da mulher chamada Roberta.

A violência dos golpes deixou a vítima bastante ferida e recebeu os primeiros socorros no local antes de ser conduzido ao Pronto Socorro da Unesp pelo resgate do Corpo de Bombeiros para atendimento médico, onde permaneceu internado.

Ocorre que no dia seguinte aos fatos, ou seja, dia 30, ele fugiu do hospital e foi para sua casa onde passou mal. No dia seguinte, dia 31, ele foi levado pelo pai ao Pronto Socorro Regional, na Vila Assunção, onde a equipe médica que o atendeu optou por encaminhá-lo ao PS da Unesp, mas mesmo sentindo dores, ele não quis permanecer no hospital. Como as dores na região abdominal se intensificaram ele foi internado mais uma vez no HC da Unesp, no dia 3. Desta feita, o quadro se agravou e ele acabou falecendo no dia seguinte, sendo a DIG comunicada do óbito para que o caso fosse  investigado e esclarecido.

Somente na manhã de sexta-feira, dia 5, é que o corpo de Rodrigo passou pelo processo de necropsia no Instituto Médico Legal (IML) do Sistema Prever, para a necropsia, que irá revelar, oficialmente, as causas da morte. Seu velório aconteceu das 12 às 15 horas desse mesmo dia.










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