Durante a reunião foi debatido a importância do trabalho conjunto entre a GCM e o judiciário, bem como melhorias no protocolo de atendimento às vítimas de violência doméstica na cidade
No final da tarde desta quinta-feira, dia 18, o juiz titular da 2ª Vara Criminal de Botucatu, Henrique Alves Corrêa Iatarola recepcionou em seu gabinete o comandante geral da GCM, Sérgio Luís Bavia, o corregedor da instituição, Ricardo Ortiz Quintino e os GCM's Cintia e Belo da Patrulha Maria da Penha da GCM.
Durante a reunião foi debatido a importância do trabalho conjunto entre a GCM e o judiciário, bem como melhorias no protocolo de atendimento às vítimas de violência doméstica na cidade. O magistrado sempre se mostra rigoroso com essa tipificação desse crime, que é praticado com relativa frequência e está sempre presente nas ocorrência policiais cotidianas
O Patrulha Maria da Penha, foi criado no ano passado para garantir maior efetividade às Medidas Protetivas de Urgência previstas na Lei nº 11.340/ 2006, a Lei Maria da Penha. Atende as vítimas de violência doméstica que solicitam as medidas protetivas previstas em lei.
Depois que a mulher registrar o boletim de ocorrência junto à Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), o caso é encaminhado à equipe da Patrulha Maria da Penha. A guarnição, composta por dois guardas civis municipais, Cintia Ribeiro e Thiago Belo, faz entrevista com a vítima e programa rondas constantes próximas à residência, trabalho e locais mais frequentados pela pessoa atendida.
Apenas em 2017, a Guarda Civil Municipal atendeu mais de 1.300 ocorrências de mediação de conflito, que envolvem violência doméstica, e prendeu 33 pessoas pela Lei Maria da Penha. Com a Patrulha, a GCM tem a intenção de coibir o aumento das ocorrências.
“Nós sabemos em grande parte dos casos, o agressor volta a procurar a vítima, seja pessoalmente ou através de ligações e mensagens em celular e com a Patrulha constante, iremos inibir que este fato ocorra e assim evitar novos casos de agressão”, afirmou o então secretário de Segurança e Direitos Humanos, Adjair de Campos, que idealizou o projeto e deixou o comando da pasta, recentemente.