A associação de cabos e soldados de Botucatu, com apoio do Batalhão de Polícia Militar do Interior (BPM-I), começou uma movimentação para arrecadar dinheiro e pretende distribuir panfletos nas principais vias da cidade relatando o drama dessa menina
A Polícia Militar de Botucatu assim como a do Estado de São Paulo, está se mobilizando para ajudar uma menina de nome Isabela Pontes Ramos Diringer, carinhosamente chamada de “Isa”, hoje com 12 anos de idade, que sofre de um mal chamado "síndrome do intestino curto" devido ter ocorrido gastrosquise (malformação fetal decorrente de um defeito na formação da parede abdominal) durante a gestação e tem uma saúde muito frágil. Por causa disso a garota precisa realizar uma cirurgia, específica na Inglaterra.
Em Royal Manchester Children´s Hospital, no Reino Unido, o Dr. Antonino Morabito especialista em cirurgia digestiva, desenvolveu uma técnica cirúrgica que tem 91% de chances de devolver a função ao intestino, permitindo a alimentação por via oral, a retirada do cateter venoso central e da nutrição parenteral. No entanto, para levar a pequena tão longe para ser cuidada a família precisa levantar a quantia de R$ 500 mil.
A associação de cabos e soldados de Botucatu, com apoio do Batalhão de Polícia Militar do Interior (BPM-I), começou uma movimentação para arrecadar dinheiro e pretende distribuir panfletos nas principais vias da cidade relatando o drama dessa menina que é filha de uma policial militar de São Paulo.
As pessoas que tiverem interesse em ajudar esta menina podem depositar qualquer quantia no Banco do Brasil – agência 1191-6, conta poupança 40621-x. Ela tem páginas no facebook que podem ser consultadas. São elas: www.ajudeaisa.com.br ou https://www.facebook.com/ajudeaisa ou, ainda, https://www.instagram.com/isa_vencera/
História da Isa
Ela nasceu em agosto de 2004, é a primogênita do casal Glaucia e Sanvio. Na gestação foi descoberto através de exame de utrassonografia, que a Isa nasceria com gastrosquise. A interrupção da gravidez nunca foi nem cogitada e a partir dai era planejado cuidadosamente o parto e a primeira cirurgia da Isa, imediatamente após o nascimento (procedimento normal e adequado para essa deformidade congênita).
Nesta etapa pós-cirúrgica, após adotarem os cuidados necessários para este período, foi detectado que Isa havia perdido uma grande extensão do seu intestino, impossibilitando a alimentação por via oral. Ao longo destes anos já foram algumas tentativas de alongar o intestino e introduzir alimentação por via oral, porém sem sucesso com a técnica que é feita aqui no Brasil.
Os desdobramentos tanto da gastrosquise, quanto das cirurgias realizadas para sanar os problemas decorrentes dela são infecções (inúmeras), hospitalizações prolongadas, inserção de cateteres venosos centrais para a alimentação da Isa, baixa nutrição, pouco peso e crescimento. Frente a todas as adversidades a família jamais desistiu de proporcionar uma qualidade de vida melhor para a menina enquanto está em busca da cura definitiva.