Henrique Alves Corrêa Iatarola é o juiz presidente do Tribunal de Júri e titular da 2ª Vara
Sentam-se no banco dos réus Gerson de Souza e Nilda Pereira da Silva, que nos autos do processo foram denunciados pelo Ministério Público como autores da tentativa de homicídio contra Cibele Cristina Prado
Um caso de homicídio tentado qualificado será julgado nesta quinta-feira, dia 15, a partir das 9 horas, sob a coordenação do presidente do Tribunal de Júri e titular da 2ª Vara de Botucatu, Henrique Alves Corrêa Iatarola, tendo como representante do Ministério Público o promotor de Justiça, Marcos José de Freitas Corvino. Conselho de Sentença (jurados) será formado por um grupo de 7 pessoas leigas da sociedade botucatuense.
Sentam-se no banco dos réus Gerson de Souza e Nilda Pereira da Silva, que nos autos do processo foram denunciados pelo Ministério Público, através da promotora Claudia Rodrigues Caldas Lourenção, como autores da tentativa de homicídio cometido contra Cibele Cristina Prado. Crime aconteceu na noite do dia 31 de março, de 2016, por volta das 22 horas, no Espaço Acolhedor do Bocha, que fica na Rua José Antunes Filho, no Conjunto Habitacional Humberto Popolo – Cohab I.
Pela descrição da denuncia o casal estava a quatro dias passando as noites no local e na ocasião dos fatos os dois saíram pela manhã e quando retornaram à noite encontraram o trinco do portão fechado por determinação do zelador. Ao serem informados por Cibele que não poderiam entrar àquela hora eles se rebelaram e Nilda a agarrou pelas costas para que Gerson de Souza desferisse uma facada que atingiu a altura do abdome da vítima.
Após o crime o casal fugiu e populares acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) para que Cibele fosse conduzida ao Pronto Socorro do Hospital das Clínicas (PSHC) da Unesp, onde foi submetida a uma intervenção cirúrgica e sobreviveu, recebendo alta hospitalar após alguns dias de internação.
Os policiais militares Gonçalves e Rafael, informados do crime passaram a patrulhar pela Cohab I e localizaram o casal em um terreno baldio, sendo ambos presos em flagrante. Ela foi recolhida ao Centro de Detenção Provisória de Pirajuí e ele no de Itatinga, onde aguardam o julgamento.