PM apreende mais de 640 gramas de cocaína na região da Vila dos Lavradores

 Montante da droga apreendida no automóvel do acusado foi avaliada em R$ 50 mil, segundo a PM, e daria para confeccionar mais de 1.940 porções para venda aos usuários

 

Na noite desta quinta-feira, dia 29, uma operação dos policiais militares da ForçaTática com o tenente Aislan, cabos Wilson, Nunes e Gonzaga e soldado Teixeira, em ação de patrulhamento preventivo/ostensivo pela Avenida Dante Delmanto região da Vila dos Lavradores, resultou na apreensão de uma porção bruta de pasta base de cocaína, pesando 647 gramas. Montante da droga tirada de circulação daria para fabricar mais de 1.940 porções para venda aos usuários. Valor estimado do entorpecente é de R$ 50 mil, segundo a PM.

No local dos fatos os policiais interceptaram um veículo Fiat Stilo, com placas de Botucatu, que estava sendo conduzido por um cidadão chamado Felipe Roberto C.N., já bastante conhecido na criminalidade pelo seu envolvimento com o submundo do tráfico de entorpecentes. Na revista feita ao veículo os policiais localizaram a droga oculta no portas-malas, embaixo do estepe. No carro ainda estava uma criança, filha do averiguado.

Consta no boletim de ocorrência que esse cidadão preso em flagrante nessa ação comercializava entorpecente através do “disk-droga”, ou seja, atendia usuários por telefone celular e fazia as entregas. Durante a abordagem o celular tocou algumas vezes e do outro lado da linha usuários querendo fazer pedidos de entorpecentes. Uma dessas pessoas que fez a ligação pedindo entorpecente foi identificado pela PM como Murilo e detido em sua casa. O telefone está sendo periciado.

Felipe Roberto recebeu voz de prisão em flagrante e foi conduzido ao plantão permanente da Polícia Civil, onde prestou depoimento à delegada Simone Alves Firmino que fez o indiciamento e determinou seu recolhimento junto ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Itatinga, onde irá aguardar seu julgamento. No caso de uma condenação poderá pegar uma pena que varia de 5 a 15 anos de reclusão. Murilo prestou depoimento como testemunha e foi liberado.