Botucatu, terça-feira, 29 de Abril de 2025

Segurança
13/04/2018

Homem que matou mulher e cunhado é condenado a mais de 30 anos de reclusão



Réu acabou preso no Município de Porto Seguro, na Bahia, onde estava foragido

 

Fotos- Arquivo - Valéria Cuter

De acordo com a denúncia o crime aconteceu no Parque Marajoara e o réu disparou quatro tiros contra a ex-mulher atingindo a cabeça, abdome e pescoço e o irmão dela que  recebeu um tiro na cabeça e outro no pescoço

 

Nesta quinta-feira, dia 12, sob a presidência do juiz titular da  2ª Vara Criminal da Comarca de Botucatu, Henrique Alves Corrêa Iatarola, foi realizado o julgamento do réu Valdeci de Souza Pereira de 36 anos de idade, alcunhado de “Preto”,  denunciado pela Promotoria Pública como autor do assassinato cometido contra sua ex-mulher Débora Aparecida da Silva, de 28 anos e o cunhado, Luciano Roque da Silva, de 35 anos.

Representando o Ministério Público esteve atuando o promotor de Justiça, Marcos José de Freitas Corvino e na defesa do réu trabalhou o advogado criminalista Roberto Fernando Bicudo. O corpo de jurados foi formado por 7 pessoas, entre homens e mulheres, ligados a diferentes segmentos da sociedade botucatuense.

Após o debate entre acusação e defesa, o Corpo de Jurados optou pela condenação do réu e o juiz presidente proclamou a pena, imputando a pena de 30 anos e 9 meses de prisão em regime fechado, não tendo o direito de apelação em liberdade.

 

O crime

De acordo com a denúncia do Ministério Público, o  crime aconteceu no início da tarde do dia 17 de abril de 2014,  na Rua Alexandrina Alves de Lima, região do Parque Marajoara e o réu acabou preso no Município de Porto Seguro, na Bahia, onde estava foragido.  As vítimas foram a sua ex-mulher Débora Aparecida da Silva, de 28 anos e o irmão dela, Luciano Roque da Silva, de 35 anos, que receberam tiros de pistola calibre .635.

O entrevero entre o casal que estava separado teria começado um dia antes, ou seja, na quinta-feira (16) quando Valdeci Lima teria se recusado a devolver a filha que tem a guarda da mãe. Para reaver a criança ela acionou a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), que se deslocaram até a casa desse cidadão para que entregasse a criança.

Ele obedeceu e devolveu a criança, mas no dia seguinte apareceu na casa da ex-mulher e disparou quatro tiros contra ela atingindo a cabeça, abdome e pescoço. O irmão de Débora ao vir em sua defesa recebeu um tiro na cabeça e outro no pescoço, tendo hemorragia interna. Após os disparos o autor dos crimes fugiu levando a arma. Na casa ainda foram encontradas as cápsulas deflagradas de pistola 9 mm e cartuchos de espingarda calibre 12, intactos, que foram apreendidas para perícia.

Na ocasião, estiveram no local os policiais militares Trovão e Marquezini, policiais civis da DIG e DDM, além dos socorristas do Serviço de Atendimento Médico Urgência (Samu) que fez o encaminhamento dos feridos ao hospital e o caso encaminhado à delegada Simone Alves Firmino, titular da delegada da DDM, que presidiu o inquérito policial e pediu a prisão temporária do acusado.










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