O corpo tinha as mãos amarradas para trás e ferimento na cabeça causado por uma arma de fogo e, segundo informações preliminares, aparentava estar há mais de três dias na água
Os policiais especializados da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) sob o comando dos delegados Celso Olindo e Geraldo Franco Pires estão trabalhando para elucidar a um caso de assassinato ocorrido na região do Rio Bonito, especificamente, no Bairro da Mina, tendo como vítima um possível pescador.
O cadáver que não carregava nenhum documento consigo foi localizado na noite desta quarta-feira, dia 25, e a equipe do GPA (Grupo de Proteção Ambiental) da Guarda Civil Municipal (GCM), com os agentes Odair, Santos e Bozoni, foi acionada e informada por um pescador. Ele navegava pelo rio e avistou o corpo humano boiando em meio aos igarapés, junto a Fazenda Cachoeira 2, lado oposto ao Bairro da Mina.
O homem aparentava 50 anos de idade, cabelos, barba e bigode raspados, aproximadamente 1,75, de altura e pesando 80 kg. Ele trajava uma camiseta de cor cinza, branca e preta com listas horizontais e short azul. O corpo, já em início de decomposição, estava com as mãos amarradas para trás e com ferimento na cabeça causado por uma arma de fogo, o que caracteriza execução sumária. O cadáver, segundo informações preliminares, aparentava estar há mais de três dias na água.
Outras características encontradas no corpo foram as tatuagens: uma de golfinho nas costas, um coração na perna direita e uma gueixa na (perna) esquerda. A retirada do corpo foi realizada pela equipe de resgate do Corpo de Bombeiros e transladado ao Instituto Médico legal (IML), pela viatura funerária do Sistema Prever para a necropsia. O boletim de ocorrência (BO) foi elaborado pelo delegado Antenor de Jesus Zeque, no plantão policial permanente.
A Polícia Técnica Científica também esteve no local para registrar as imagens do corpo com a finalidade de preparar o laudo pericial que poderá ajudar no esclarecimento do assassinato. A primeira ação do setor investigativo será buscar a identificação do corpo, assim como onde e com quem esteve a vítima nas horas que antecederam sua morte.