Cadáver de um homem boiando entre os igarapés sem documento e com ferimento na cabeça causado por uma arma de fogo foi encontrado por um pescador que acionou a GCM
A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) está muito próxima para elucidar ao caso do assassinato ocorrido na região do Rio Bonito, especificamente, no Bairro da Mina, registrado no último dia 25 de abril. Na ocasião o cadáver de um homem boiando entre os igarapés junto a Fazenda Cachoeira 2, lado oposto ao Bairro da Mina, foi encontrado por um pescador que acionou a equipe do GPA (Grupo de Proteção Ambiental) da Guarda Civil Municipal. O cadáver não carregava nenhum documento.
O homem aparentava 50 anos de idade, cabelos, barba e bigode raspados, aproximadamente 1,75, de altura e pesando 80 kg, trajava uma camiseta de cor cinza, branca e preta com listas horizontais e short azul. O corpo, já em início de decomposição, estava com as mãos amarradas para trás e com ferimento na cabeça causado por uma arma de fogo, o que caracteriza execução sumária.
O cadáver, segundo informações da polícia no dia dos fatos, aparentava estar há mais de três dias na água. Outras características encontradas no corpo foram as tatuagens de golfinho nas costas, um coração na perna direita e uma gueixa na (perna) esquerda.
Através de levantamento de dados o investigador Marcos Franco, em pesquisa, detectou que na região de Piracicaba havia um boletim de ocorrência (BO) sobre o desaparecimento de um cidadão cujas características físicas coincidiam com as do corpo encontrado em Botucatu.
“Fizemos contato com a família autora do BO de desaparecimento e encaminhamos fotos, via internet, havendo a confirmação de que as características da pessoa desaparecida em Piracicaba é a mesma encontrada no Bairro da Mina. Esta semana os familiares estarão em Botucatu para nos ajudar a esclarecer este caso”, colocou Franco.
Sobre o nome da vítima o investigador foi taxativo. “Vamos primeiro ouvir o que a família tem a nos dizer, antes de divulgar nomes. Mas acredito que estamos bem próximos de solucionar este caso e identificar tanto a vítima desse assassinato como o autor. A família será peça chave nesse caso”, previu o policial da DIG.