Ligação clandestina em sistema de abastecimento de água é flagrada pela GCM

Foto – Divulgação

O suspeito alegou no plantão permanente que havia alugado o imóvel a cerca de um mês e não tinha conhecimento que a ligação clandestina havia sido feita pelo morador anterior

 

Ação da Guarda Civil Municipal (GCM) identificou uma ligação clandestina no fornecimento de água, procedimento popularmente conhecido como “gato”, contra a Empresa de Saneamento Básico do Estado de  São Paulo - Sabesp, pela Rua Geraldo Lima, região do Bairro Recanto Árvore Grande. A ligação direta à rede de água não passava pelo hidrômetro que registra o consumo.

No local, segundo informações apontadas pela empresa que acionou os agentes municipais para flagrar o delito, o suspeito alegou que havia alugado o imóvel a cerca de um mês e não tinha conhecimento que a ligação clandestina havia sido feita pelo morador anterior.

O averiguado foi conduzido ao plantão permanente da Polícia Civil e apresentado a delegada Michela Aparecida Ragazzi que ouviu sua versão e o liberou. O trabalho está sendo direcionado para detectar quem estaria morando na casa, anteriormente, e que teria feito o “gato” no sistema de fornecimento de água.

 

Crime grave

Os “gatos” na rede de água são vistos muitas vezes como um delito menor, sem grandes conseqüências, mas isso não é verdade. Consumir água tratada sem pagar é crime de furto, tipificado no artigo 155 do Código Penal e que prevê pena que varia  um a quatro anos de reclusão, caso o suspeito seja condenado.

Nos casos em que o furto ocorre com a participação de duas ou mais pessoas ou destruição de equipamentos, o crime é qualificado, o que eleva a pena para até oito anos de cadeia. Além de responder criminalmente pela fraude, o responsável pelo imóvel será obrigado a fazer o pagamento retroativo ao volume de água que não foi cobrado à Sabesp.