Mulher acusada por crime de homicídio tentado contra marido vai a júri popular

De acordo com o que está descrito na denúncia do Ministério Público,  Meire Lopes, após uma discussão banal, esfaqueou por duas vezes o seu marido Claudinei Cirilo, atingindo o lado esquerdo de suas costas e peito

Nesta quinta-feira, dia 17, a partir das 9 horas, com entrada permitida para o público interessado, o Tribunal de Júri da Comarca de Botucatu se reúne para a realização do julgamento da ré Meire Lopes, que foi denunciada pelo Ministério Público como autora  do homicídio tentado cometido contra seu marido, Claudinei Cirilo.

O trabalho em plenário será coordenado pelo juiz titular da 2ª Vara Criminal e presidente do Tribunal de Júri, Henrique Alves Corrêa Iatarola, tendo como representante do Ministério Público o promotor de Justiça, Marcos José de Freitas Corvino. Está designado como defensor do réu o advogado criminalista Carlos Carmelo Torres. Para definir o futuro da ré, formando o Conselho de Sentença, estarão sete pessoas da sociedade Botucatu, que serão sorteadas, momentos antes do início do julgamento, entre as 23  convocadas pela justiça.

De acordo com o que está descrito na denúncia do Ministério Público,  Meire Lopes, após uma discussão banal, esfaqueou por duas vezes o seu marido Claudinei Cirilo, atingindo o lado esquerdo de suas costas e o peito. Um dos golpes causou perfuração no pulmão fazendo com que a vítima permanecesse vários dias internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital das Clínicas (HC) da Unesp.

Horas antes do fato, o casal havia ido à casa de amigos para jantar e beber. No retorno para casa, já no início da madrugada, eles passaram a discutir por motivo fútil,  conforme consta na denúncia. Claudinei disse que iria para casa de sua mãe e ao se abaixar para pegar uma caixa de som recebeu um golpe de faca na costa. Na sequência outra facada atingiu seu peito.

Após aplicar os golpes a mulher fugiu e Claudinei, mesmo ferido com gravidade,  telefonou para sua mãe e esta acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) que fez seu encaminhamento ao HC da Unesp, onde foi submetido a uma intervenção cirúrgica e por muito pouco não perdeu vida. Posteriormente, a autora foi presa para aguardar seu julgamento.