Algumas hipóteses sobre este crime foram levantadas preliminarmente e o trabalho policial está voltado para detectar onde e com quem estiveram Emerson e Fernando, nas horas que antecederam o assassinato e o suicídio
Um caso de homicídio seguido de suicídio foi registrado pelos policiais militares cabos Roberto e Marquezini pela Rua Reverendo Humberto Barbosa, região do Jardim Brasil, na primeira hora da madrugada desta terça-feira, por volta das 0h30.
Dados levantados pela Polícia Militar, contidos em boletim de ocorrência (BO), apontam que um cidadão de 45 anos chamado Emerson Vieira usando uma garrucha calibre 38 atirou contra o peito de Fernando Pena, de 29 anos, causando-lhe ferimentos que o levaram à morte. Em seguida atirou contra seu próprio peito.
O estampido dos tiros foi ouvido pelo filho de Emerson e este acionou a polícia que localizou os dois corpos em decúbito dorsal, na cozinha da casa. A arma utilizada no crime e no suicídio estava em cima de uma pia de mármore e foi apreendida. No local também esteve o delegado plantonista Paulo Fábio Buchignani e os peritos da Polícia Técnica Cientifica.
Como no local havia um cachimbo artesanal contendo resquícios de crack, a investigação deduz que pelo menos um deles fez uso de droga. Algumas hipóteses sobre este crime foram levantadas preliminarmente e o trabalho policial está voltado para descobrir a causa dessa desavença que resultou nas mortes. Um dado interessante levantado pela polícia é que Emerson Vieira teria ligado à sua mulher, se lamentando e se despedindo, antes de tirar sua própria vida.
Os corpos foram conduzidos ao Instituto Médico Legal (IML) para que a necropsia fosse feita. A polícia está ouvindo testemunhas para detectar onde e com quem estiveram Emerson e Fernando nas horas que antecederam o assassinato e o suicídio.
Outro homicídio recente
Foi este o segundo crime de assassinato ocorrido nos últimos dias em Botucatu. Na manhã do dia 23 em uma residência na Rua José Arnaldo Pires, região do Jardim Bandeirantes, setor Leste da Cidade, um cidadão chamado Marcos Cláudio do Amaral, de 45 anos, disparou o tiro contra Paulo César dos Santos, de 48 anos. Depois de tirar a vida do desafeto, Marcos Claudio foi a pé até o plantão permanente e se entregou à delegada Simone Alves Firmino.
Em seu depoimento o autor dos disparos alegou que tinha desavenças antigas com Paulo César em razão deste ter invadido um imóvel pertencente a sua mãe e, por causa disso, já haviam discutido outras vezes. No calor da discussão ele sacou uma pistola calibre .635 e disparou o tiro contra o desafeto e o projétil atingiu sua garganta.