O maior número de reclamações está sendo registrado às margens da Rodovia Gastão Dal Farra, nas proximidades dos bairros Santa Maria I, Jardim do Bosque e Maria Luiza e os infratores abandonaram os carretéis às margens da rodovia
Nesta quarta-feira (4), após inúmeras solicitações da população, a Guarda Civil Municipal começou a intensificar as ações contra o uso indevido de cerol e linha chilena. O maior número de reclamações está sendo registrado às margens da Rodovia Gastão Dal Farra, nas proximidades dos bairros Santa Maria I, Jardim do Bosque e Maria Luiza.
Nesta região já foram apreendidas certa quantidade de linha cortante, ninguém foi autuado, já que os adolescente se evadiram com a chegada das viaturas da GCM e abandonaram os carretéis de linha cerol e chilena as margens da rodovia. A fiscalização será intensificada no local e a população pode denunciar situações como esta no telefone 199.
Cerol
O cerol tradicional é uma mistura de pó de vidro (normalmente de bulbos de lâmpadas) com cola, porém existem também varias modificações do cerol. Uma delas é substituir o vidro por pó de ferro, que é facilmente adquirido em serralherias. Esse material é retirado por vendedores de cerol e por pipeiros, regularmente, fora dos olhos da polícia.
Esse material é misturado a cola de sapateiro, que é comercializada em potes. Por causa da presença do ferro, as linhas impregnadas com esta variante de cerol conduzem a eletricidade facilmente. Basta um único contato da linha com os fios de alta tensão para que a pessoa seja eletrocutada. Mesmo sendo perigosa, a mistura com pó de ferro ainda é utilizada, porém em menor quantidade de que a mistura feita com vidro.
Muitos acidentes ocorrem com motociclistas que passam por áreas onde crianças e adolescentes empinam pipas. Geralmente nos casos, alguns fatais, é o pescoço do motociclista ou pedestre que entra em contato com a linha de pipa com cerol. São também vítimas do cerol: aeronaves, ciclistas, pára-quedistas, skatistas e outros.