Consta que menina foi arrastada para um carro, onde tiraram suas roupas e cometerem o abuso com ela desfalecida e sem defesa, só recuperando os sentidos no dia seguinte reclamando de dores nos órgão genitais
A Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) está trabalhando para esclarecer a um caso de estupro que teria sido cometido por dois homens de curso superior contra uma adolescente de 16 anos de idade, no interior de um carro, nas proximidades de um matagal numa chácara do Jardim Tropical. Os dois acusados pela violência sexual são conhecidos e a mãe dessa menina procurou a reportagem do Alpha Noticias para relatar seu drama.
Segundo relatos da mulher, dois homens a levaram a uma festa nesta chácara mesmo sabendo que era adolescente e a embriagaram com uísque misturado com energético. Depois, os dois a teriam arrastado a um carro próximo a um matagal, tiraram suas roupas e cometerem o abuso. Quando eles iniciaram a violência sexual a menina teria desfalecido e só acordado no dia seguinte na casa de uma tia que mora na frente da casa do pai dela, reclamando de dores nos órgão genitais.
Esta senhora revela que a filha estava morando com o pai a dois meses, já que o casal é separado e ele, atualmente, vive com outra mulher. Teria sido a madrasta a apresentar os dois acusados à menina e eles passaram a conversar pelas redes sociais. “Ela resolveu ir embora da cidade com o pai, deixando os estudos e o trabalho para trás. O pai resolveu voltar e aconteceu tudo isso. Eu só fiquei sabendo uma semana depois, porque ele (ex-marido) se recusou a me contar, mas eu descobri e fiquei sem chão. Agora corro atrás da verdade, com o meu advogado. Não tenho medo em dar minha cara a tapa e nada justifica o que fizeram. Minha filha pode perder um dos ovários porque eles machucaram”, relata.
Ela ainda conta que o pai não quer mais ela na casa dele pra não estragar o relacionamento. “Questionei o fato de ele ter permitido ela sair com aquelas pessoas. Ele desconversou e disse que vai embora da cidade outra vez, porque a vida continua e que não pode parar a vida por isso. Não posso acusar ninguém, mas tem alguma coisa errada. Mesmo minha filha ter sido ingênua em confiar, eles não poderiam ter feito aquilo. O pior é que mandaram o vídeo dela dopada e fotos que ela arranhou o pescoço de um deles. Agem como se nada tivesse acontecido, talvez achando que ela não fosse lembrar”.
Diz ela que os dois acusados já prestaram depoimento, mas continuam livres e têm curso superior. “Não sei detalhes sobre o que eles falaram em depoimento, mas apresentei provas extraídas das redes sociais e entreguei na delegacia e o caso ainda está sob investigação. Eles destruíram a vida de uma menina que hoje só chora quando lembra e no meio da noite acorda pedindo socorro. Espero que a justiça seja feita e que eles paguem na cadeia esse crime horrível que cometeram”.