Expectativa do setor investigativo da Polícia Civil, é que o corpo seja encontrado para que a autopsia dê indicativos se esse homem morreu de maneira dolosa (com intenção) ou culposa (sem intenção)
Lesão corporal seguida de morte e homicídio doloso. São essas as duas linhas de investigação que estão sendo seguidas pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG), com relação ao desaparecimento do mecânico Ângelo Alfredo Oyan, de 43 anos, ao final da tarde de sábado do dia 24 de novembro.
Inicialmente o caso versava sobre um acidente e ele havia caído ao tentar atravessar uma ponte na Vila Jardim, que transbordou em razão da forte chuva que desabou sobre a Cidade naquele dia. Menos de 24 horas depois a polícia já trabalhava com a hipótese de um assassinato, em razão de uma discussão ocorrida à beira do rio, relatada por testemunhas.
O principal acusado do crime é um homem que mora naquela região da cidade, de 49 anos, que estaria filmando a vítima tentando atravessar o rio com seu celular. Oyan não gostou e ambos se desentenderam e entraram em luta corporal. O acusado teria sido ajudado por familiares que entraram na briga e homem foi empurrado para o rio, sendo arrastado pela correnteza.
Suspeito foi ouvido, mas está respondendo ao processo em liberdade. Ele admitiu a desinteligência com o mecânico, mas alegou que ele caiu, acidentalmente, no rio. Embora a equipe de resgate do Corpo de Bombeiros tenha realizado buscas e chegado ao limite de acesso ao rio, o cadáver do homem não foi encontrado e pode estar se decompondo embaixo da lama e do entulho.
“Estamos ouvindo testemunhas desse caso e nossa expectativa é que o corpo seja encontrado para que a autopsia nos dê indicativos se esse homem morreu de maneira dolosa (com intenção) ou culposa (sem intenção). Acredito que nos próximos dias teremos novidades sobre esse caso para que tudo seja esclarecido”, colocou o delegado Geraldo Franco Pires, que está à frente da investigação.
Conforme já divulgou o Alpha Notícias, a esposa desse homem, Ana Paula, contou para a polícia que pouco antes de o marido desaparecer recebeu um telefonema onde ele relatou que estava com dificuldade em atravessar a ponte que costumava usar e estava tentando encontrar um novo acesso. Depois de um segundo telefonema a mulher perdeu o contato com o marido que não mais atendeu ao celular e não retornou à sua oficina na região do Jardim Cristina.