Pessoas que estavam passando pela rua avistaram o animal de, aproximadamente, 30 quilos, em um arbusto de espinhos na calçada muito assustada e com risco iminente de ser atacada por cães
Uma grande movimentação popular aconteceu na Rua Argeu Maurício de Oliveira, região do Jardim Paraíso, para acompanhar (e registrar imagens) o trabalho realizado pelo Grupo de Proteção Ambiental (GPA), da Guarda Municipal, com os agentes Calos e Lazarini, para capturar uma capivara.
Pessoas que estavam passando pela rua avistaram o animal em um arbusto de espinhos na calçada. A capivara de, aproximadamente, 30 quilos, estava sem ferimento aparente, mas muito assustada e com risco iminente de ser atacada por cães.
Após muito trabalho os agentes municipais, havendo dificuldade para colocá-la em uma jaula e encaminhá-la ao Centro de Medicina e Pesquisa em Animais Selvagens (Cempas), da Unesp onde os veterinários da equipe coordenada pelo professor doutor Carlos Teixeira sedaram o animal que ficou em observação para posterior soltura em seu habitat natural.
A capivara é uma espécie de animal que está incluída no mesmo grupo de roedores ao qual se classificam as pacas, cutias, os preás e o porquinho-da-índia. Ocorre por toda a América do Sul em habitats associados a rios, lagos e pântanos. Extremamente adaptável, pode ocorrer em ambientes altamente alterados pelo ser humano.
É o maior roedor do mundo, pesando até 91 kg e medindo até 1,2 m de comprimento e 60 cm de altura. Alcança a maturidade sexual com cerca de 1,5 ano de idade, e as fêmeas dão à luz geralmente a quatro filhotes por vez, pesando até 1,5 kg e já nascem com pelos e dentição permanente. Em cativeiro, pode viver até 12 anos de idade.