Botucatu, terça-feira, 29 de Abril de 2025

Segurança
07/12/2018

Após um mês investigado funcionário público é preso por tráfico de entorpecentes



Acusado agindo no período noturno,após encerrar seu expediente em repartição pública, atuava como taxista e fazia entrega de entorpecente à domicílio, ou seja, recebia o pedido, via telefone celular e fazia a entrega de entorpecentes para diferentes pontos da Cidade

 

Após uma mês de investigação, os policiais especializados da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (DISE) realizaram a prisão de um funcionário público, de 49 anos de idade, 20 dos quais prestando serviço à Prefeitura Municipal, especificamente, na Secretaria de Transito  - Semutran. Operação aconteceu na noite desta quinta-feira dia 5, na Rua Nilson Santos Giacobino, no Conjunto Residencial Joaquim Roque Ortiz Filho.

De acordo com Paulo Buchignani,  delegado titular daquela delegacia especializada que esteve no comando da investigação, o acusado agindo no período noturno após encerrar seu expediente em repartição pública, atuava como taxista e fazia entrega de entorpecente à domicílio. Ou seja, recebia o pedido via telefone celular, e fazia a entrega em diferentes pontos da Cidade.

Ciente de que o acusado estava envolvido com o tráfico, a DISE solicitou junto ao juiz da Vara Criminal um mandado de prisão para poder entrar na casa e assim foi feito. Quando os policiais chegaram ao local perceberam que o acusado tentou se livrar da droga jogando porções no telhado e no quintal da casa vizinha. Foram apreendidas 30 porções de cocaína, R$ 533 em dinheiro, além de vários saquinhos para embalagem.

“Parte desta droga, ou seja, 10 porções ainda estavam sendo acondicionadas nas embalagens plásticas e não estavam devidamente lacradas para venda. Embora não tenha sido apreendido uma quantidade  significativa, o averiguado estava sob nossa vigilância há um mês distribuindo droga pela cidade, mas acreditamos que pratica o tráfico há muito mais tempo”, colocou o delegado.

Autuado em flagrante o funcionário público chamado Rogério, prestou depoimento,  mas não declinou a origem do entorpecente que manuseava e acabou recolhido à cadeia transitória de Itatinga, onde permanece à disposição da justiça. Caso seja condenado poderá pegar uma pena que varia de 5 a 15 anos de reclusão.










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