Comerciante com alvará irregular é denunciado por venda de cerol

Produto cortante e perigoso vem da mistura de cola de sapateiro com vidro moído (ou limalha de ferro ou pó de quartzo) que é aplicada em linhas de pipas (também conhecidas como papagaios)

 

O inspetor Carlos e o guarda civil municipal Lazarini, da equipe da Patrulha Ambiental compareceram no Residencial Santa Maria I, onde segundo denúncia anônima, em um estabelecimento comercial estava havendo venda de linhas com cerol e chilena, produtos que são proibidos por lei. Nessa loja também estavam expostas vária pipas.

Durante averiguação não foi encontrada linhas irregulares, mas o local não tem alvará de funcionamento. O proprietário apresentou um pedido junto a Prefeitura Municipal, porém trata-se de solicitação para funcionar uma doceria, diferentemente do comércio de pipas e linhas. Diante da situação o cidadão foi devidamente orientado a regularizar a situação e elaborado boletim de ocorrência para as providências cabíveis.

Vale lembrar que o cerol, cortante, preparo ou linha chinesa são nomes atribuídos a uma mistura de cola de sapateiro com vidro moído (ou limalha de ferro ou pó de quartzo) que é aplicada em linhas de pipas (também conhecidas como papagaios).

Acidentes fatais podem ocorrer com motociclistas que passam por áreas onde crianças e adolescentes empinam suas pipas. São, também, vítimas do cerol e da linha chinesa: aeronaves, pedestres, ciclistas, motociclistas, paraquedistas, skatistas e outros.