Além de vários metros de redes os policiais apreenderam 06 kg de corvinas beneficiadas irregularmente (porquinho), 25 kg de filés de tilápias, 20 kg de tilápia, 4 kg de curimbatá, 8 kg de filés de cascudo, 04 kg de lambari e uma carreta de transporte
Na tarde desta terça-feira (5), em patrulhamento pelo km 164 as SP-191 Rodovia Geraldo Pereira de Barros, região do Bairro Alvorada da Barra, durante a operação “Carnaval Mais Seguro", a Polícia Militar Ambiental abordou um veículo VW Gol, acoplado a uma carreta sem placas e com várias caixas de isopor.
Foi efetuada a abordagem do veículo, com 3 pessoas em seu interior, sendo localizado na carreta, nas caixas de isopor, peixes e files de tilápias, irregularmente beneficiados, além de um fardo de redes de nylon, petrechos proibidos para pescadores amadores.
Os abordados afirmaram que haviam comprado os peixes no acampamento de pescadores do Bairro Benjamim, e que não possuíam nota fiscal a respeito. Informaram também que estavam se deslocando até um rancho no loteamento Alvorada da Barra para embalar os peixes e, posteriormente, vendê-los na cidade de Piracicaba, sendo o quilo do filé a R$ 20 e o restante dos peixes a R$ 10.
Diante dos fatos, foi efetuada a apreensão de um fardo contendo 10 redes de nylon, malhas de 130 mm, num total de 300 metros de extensão, 06 kg de corvinas beneficiadas irregularmente (porquinho), 25 kg de filés de tilápias, 20 kg de tilápia, 4 kg de curimbatá, 8 kg de filés de cascudo, 04 kg de lambari e uma carreta, sem placa de identificação, que transportava o pescado.
Foram lavrados 6 autos de infração ambiental, por ato tendente e transporte de pescado sem comprovação de origem, sendo as multas majoradas, por obter vantagem pecuniária, totalizando mais de R$ 12 mil em multas. Os peixes foram destinados ao aterro sanitário de Botucatu, uma vez que o seu manejo e beneficiamento ocorreram ao arrepio das normas de higiene.
A Policia Ambiental informa que o período de defeso da Piracema chegou ao fim no dia 28 de fevereiro, contudo, existem diversas restrições, tanto para o pescador profissional quanto para o amador, que continuam em vigor. Entre elas, necessidade da procedência do pescado a ser comercializado, além do emprego de petrechos e técnicas de pesca assistida pela Instrução Normativa IBAMA número 26/2009.
