Na denúncia consta que o réu, por motivo fútil, matou a vítima a golpes de canivete, após uma discussão familiar e acabou preso em flagrante ainda na cena do crime pela Guarda Municipal
O Tribunal de Júri do Fórum de Botucatu definou para o mês de maio o julgamento do réu Leonardo Henrique de Almeida Pinto, de 21 anos de idade, que, atualmente, está recolhido no Centro de Detenção Provisória (CDP), de Itatinga. Nesse mês de abril nenhum julgamento será realizado.
A sessão do Tribunal de Júri deverá ser presidida pelo juiz titular da 2ª Vara Criminal, Henrique Alves Corrêa Iatarola, tendo como representante do Ministério Público o promotor de Justiça, Marcos José de Freitas Corvino. Na defesa do réu estará atuando o advogado criminalista Milton Nogueira Ribeiro Júnior. Sete pessoas leigas da sociedade botucatuense, terão a responsabilidade de julgar e decidir o futuro do acusado.
O réu foi denunciado pela Promotoria Pública com autor do homicídio cometido contra seu padrasto Oleandro de Almeida, na ocasião com 45 anos de idade, crime ocorrido na tarde do dia 30 de março de 2017, na Rua Pedro Figueira, Vila Nossa Senhora das Graças, Distrito de Rubião Júnior. Na denúncia assinada pelo promotor de justiça, Cezar Rodrigues Marques, está descrito que, por motivo fútil, Leonardo assassinou seu padrasto a golpes de canivete, após uma discussão familiar.
A ocorrência foi atendida pelos guardas municipais Cintia e Batista, com apoio do inspetor Courel e agentes Batista, Lourenço e Giselle. Eles acionaram a equipe médica do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que encaminhou o homem ainda com vida ao Pronto Socorro do Hospital das Clínicas (PS/HC), mas ele não resistiu aos ferimentos e veio a falecer horas depois.
Segundo o que foi descrito no relatório da GCM quando os agentes chegaram ao local o rapaz, que seria dependente químico, estava golpeando o padrasto com um canivete no abdome e nas costas e ao receber voz de prisão reagiu e teve que ser contido com uso de força física e algemado nas pernas e mãos. Testemunhas alegaram que o enteado e padrasto já haviam se desentendido outras vezes.
O rapaz foi encaminhado ao plantão permanente da Polícia Civil onde prestou depoimento e alegou que havia matado o padrasto em razão de ele “ter feito mal à sua mãe”. Vale destacar que Leonardo deu muito trabalho à equipe de plantonistas da Polícia Civil, sob a coordenação do delegado Marcos Sagin Campos e passou a noite inteira na cela gritando e proferindo palavras de baixo calão contra os policiais.