PM de Botucatu é destaque no CPI-7 de Sorocaba que agrega 79 Municípios

O 12º Batalhão de Botucatu, responsável por 12 cidades da região, novamente, foi destaque positivo com números absolutamente favoráveis na redução criminal, em diferentes tipificações de crime

 

No dia 13 janeiro de 2017 foi realizado uma reunião na sede do Comando de Policiamento do Interior da 7ª Região - CPI-7, que tem sede em Sorocaba e agrega 79 Municípios e seis Batalhões, entre eles do 12º,  de Botucatu, que tem no comando o tenente coronel Jorge Duarte Miguel. O encontro foi para apresentar as análises de dados de produção operacional da segurança pública.

O Batalhão de Botucatu responsável por 12 cidades da região, novamente, foi destaque positivo com números absolutamente favoráveis na redução criminal. O comandante da 1ª Companhia da PM de Botucatu, capitão Alexandre Cagliari, aponta que no quesito homicídio, a cidade teve o mesmo número de 2015, ou seja, não houve aumento dos casos.

“No quesito roubo tivemos a redução de 5 % nos casos”, aponta Cagliari. “Em relação a roubo de veículos houve a redução de 50% nos casos registrados. O furto de veículos houve redução de 24%.  Somente nos casos de furto ocorreu ligeiro aumento de 12 %”, elenca o oficial.

Analisando os dados e comparando com os demais municípios da região, Cagliari entende que as estratégias adotadas pelo 12º Batalhão de Botucatu estão plenamente corretas e extremamente eficazes. Cita que é constante a redução dos indicadores que já estavam em patamares muito bons, se comparados ao restante do Estado de São Paulo.

“A integração das forças de segurança, Polícia Militar, Polícia Civil e Guarda Municipal, com o efetivo apoio da Prefeitura, Câmara Municipal, Poder Judiciário e Ministério Público é o diferencial na consecução dos objetivos. Além disso, o apoio e participação do Conselho de Segurança (Conseg), trazendo a população próxima das forças de segurança, tem ajudado o planejamento das ações locais”, coloca Cagliari.

Reconhece o oficial que os furtos são modalidades criminosas que ainda atormentam a população. Porém reflete que esses delitos exigem muito mais do que a ação da polícia que tem feito seu papel colocando os marginais na cadeia. “Há necessidade de um maior rigor na legislação para efetivamente punir o infrator. Essa sensação de impunidade faz com que o marginal, retornando rapidamente as ruas, volte a delinqüir”, explica.

Ele aponta uma ligação muito forte entre o furto e uso de entorpecente que corrobora para o aumento dos casos,  pois o marginal furta para sustentar o vício. “Essa combinação é prejudicial à Segurança Pública e faz com que a população tenha o direito de cobrar as autoridades para resolução dos problemas”, diz

Para Cagliari, enquanto punições mais severas não forem adotadas, as forças de segurança continuarão a trabalhar juntas para a redução dos números atuais. “O combate ao tráfico de entorpecente e as ações de presença da polícia serão ainda mais intensificadas para prevenção e repressão imediata daquele que tenta cometer qualquer crime”, garante Cagliari. “A população pode e deve continuar apoiando nossas ações e acreditando em nosso trabalho, pois, juntos somos muito mais fortes”, complementa o comandante da 1ª Companhia da PM de Botucatu.