A equipe de investigadores apurou que a estudante que tem família em Campinas fabricava esses bolos para distribuir em festas universitárias na Cidade
Operação que teve início no mês de agosto do ano passado e foi encerrada na tarde desta quarta-feira (5), policiais especializados da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (DISE) resultou em prisão de uma estudante de biomedicina de Botucatu, de 20 anos, indiciada em crime de flagrante de tráfico de entorpecentes,
O trabalho investigativo da delegacia especializada levou os policiais até uma kitnet na região do Jardim Paraíso onde a acusada residia, sendo constatado que ela fabricava nesse local bolos “recheados” com THC, princípio ativo da maconha, de acordo com informações passadas pelo delegado Paulo Fábio Bichignani.
O THC (Tetra-hidrocanabinol) é a principal substância psicoactiva encontrada nas plantas do gênero Cannabis (maconha). Pode ser obtida por extração a partir dessa planta ou por síntese em laboratório.
A equipe de investigadores apurou que a estudante fabricava esses bolos para distribuir em festas universitárias na Cidade. Como o caso está sob investigação para apuração de envolvimento de outras pessoas, maiores detalhes sobre este caso serão mantidos em sigilo, até que tudo seja apurado. “Infelizmente essa menina de uma conhecida família de Campinas, usou seus conhecimentos universitários para o mal, para se auto afirmar perante seus colegas”, colocou delegado.
Ele aponta que a maconha ingerida é diferente da inalada (fumada). “Quando o usuário fuma a maconha o efeito é imediato, mas passageiro. Já na maconha ingerida o efeito é mais lento, porém, mais prolongado e dura cerca de 4 horas. Esse produto vinha sendo consumido em festas. Ela foi indiciada por tráfico de entorpecentes e encaminhada à cadeia pública de Porangaba.