Delegado Geraldo Pires acredita que os presos fazem parte de uma grande quadrilha
Os marginais foram presos no interior de uma agência bancária no centro da Cidade quando um deles estava no caixa tentando sacar R$ 48 mil usando a documentação de um cidadão que mora em São Paulo
Um flagrante de estelionato e falsidade ideológica realizado pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) que teve início da tarde desta quarta-feira (3) e só foi encerrada à noite levou à prisão dois criminosos especialistas em lesar clientes de agências bancárias, um com 41 e outro com 63 anos de idade, respectivamente, chamados Orlando Colotto e Ulisses Ferreira. Essa dupla que é oriunda de Londrina, estado do Paraná, é suspeita de ter cometido essa mesma tipificação de crime em outras cidades do Estado como Ourinhos, Bauru e Jaú.
De acordo com o delegado Geraldo Franco Pires os dois criminosos são parte de uma quadrilha especializada composta por várias pessoas com funcões específicas. Um grupo levanta informações dos clientes, outro falsifica documentos, um terceiro abre contas bancárias até que chega no quarto que faz o saque do dinheiro.
Os marginais foram presos no interior de uma agência bancária no centro da Cidade quando Orlando estava no caixa tentando sacar R$ 48 mil usando a documentação de um cidadão chamado José Santos, que mora em São Paulo. O gerente desconfiou e acionou a Polícia Civil. Os investigadores Belotto e Virgilio se deslocaram até o banco e prenderam os criminosos.
Prosseguindo a investigação os policiais identificaram o veículo que os criminosos estavam usando e dentro dele havia farta documentação indicando crimes já cometidos e os que eles pretendiam praticar. Um desses crimes havia sido realizado com sucesso horas antes, em Jaú, onde eles sacaram mais de R$ 60 mil.
“Conseguimos prender apenas um braço dessa quadrilha especializada e as investigações prosseguem. Acreditamos que a quadrilha conta com a colaboração de pessoas que têm acesso a este tipo de informações dos clientes que tem benefícios a receber”, colocou o delegado. “Acreditamos que estamos diante de uma grande organização criminosa que age em São Paulo”, complementou.