Foto - Ilustrativa
Vítima acreditando que a filha havia sido sequestrada, foi até uma agência bancária e sacou dinheiro e só não depositou na conta do criminoso por intervenção da nora
Nesta segunda-feira (9) Guarda Civil Municipal atendeu a uma ocorrência de falso sequestro tendo como vítima uma senhora de 63 anos de idade. A mulher recebeu uma ligação alertando que a filha havia sido sequestrada e fazia ameaças usando palavras de baixo calão e que (a filha) seria morta caso ela não depositasse dinheiro numa conta passada pelo golpista.
Ela acreditou no sequestro e desesperada foi até a uma lotérica, mas não conseguiu retirar dinheiro. Ela, então, sempre orientada pelo criminoso, deslocou-se até uma agência bancária e sacou R$ 2 mil e só não chegou a depositar na conta passada pelo marginal em razão da chegada de sua nora, que foi comunicada sobre o nervosismo da mulher. A GCM foi alertada e o boletim de ocorrência (BO) foi confeccionado no plantão permanente da Polícia Civil.
Esse tipo de golpe é, geralmente, aplicado por presidiários. O autor liga, aleatoriamente, para a vítima e diz que está com o filho/a e exige dinheiro para o resgate. Com ameaças de morte e aproveitando a situação de nervosismo, os golpistas acabam convencendo a vítima de que realmente está com alguém de sua família. O criminoso procura manter o contato com a vítima todo o momento, não deixando que ela desligue o telefone e possa entrar em contato com o filho/a.
Outros golpes
Também são dos presídios que outros golpes, via telefone, são aplicados entre eles o da premiação. Nesse golpe o estelionatário liga à vítima a informa que ela foi sorteada e ganhado dinheiro e eletrodomésticos. Porém, deve ir a uma agência bancária para fazer uma transferência em dinheiro para ter direito ao prêmio.
Outro crime que vem sendo cometido por detentos em presídios tem o objetivo de arrecadar créditos de celular. Neste golpe, o criminoso liga para a vítima dizendo que ela tem certa importância em dinheiro para receber, mas deve seguir algumas instruções e o golpista a convence a comprar créditos.
O parente com o carro quebrado, conhecido como “bença tia”, é outro golpe comum. Do outro lado da linha o criminoso se identifica como sendo um parente (geralmente sobrinho) alegando estar em dificuldade em razão da quebra de seu carro e solicita que ela deposite dinheiro em sua conta corrente, para que possa contratar um guincho e pagar os serviços do mecânico.