Foto - Ilustrativa
Vítima acreditando que a filha havia sido sequestrada, foi até uma agência bancária e fez transferência de R$ 5 mil para a conta do golpista
Nesta quinta-feira (31) a Polícia Militar atendeu a uma ocorrência de falso sequestro tendo como vítima uma senhora de 80 anos de idade. A mulher recebeu uma ligação em seu telefone particular alertando que a filha havia sido sequestrada e fazia ameaças usando palavras de baixo calão e que (a filha) seria morta caso ela não depositasse dinheiro numa conta passada pelo golpista.
Inicialmente, o golpista pediu R$ 10 mil para “libertar a refém” e como a vítima alegou que não dispunha dessa quantia o marginal “abaixou” o pedido para R$ 5 mil. A mulher, então, foi até a agência bancária e fez a transferência do dinheiro para uma conta sugerida pelo golpista. Na sequência ela avisou familiares o que havia acontecido e a polícia foi comunicada para que o caso seja investigado.
Esse tipo de golpe é, geralmente, aplicado por presidiários. O autor liga, aleatoriamente, para a vítima e diz que está com o filho/a ou outro parente próximo e exige dinheiro para o resgate. Com ameaças de morte e aproveitando a situação de nervosismo, os golpistas acabam convencendo a vítima de que realmente está com alguém de sua família. O criminoso procura manter o contato com a vítima todo o momento, não deixando que ela desligue o telefone e possa entrar em contato com familiares no período em que golpe está sendo aplicado.
Outros golpes
Também são dos presídios que outros golpes, via telefone, são aplicados entre eles o da premiação. Nesse golpe o estelionatário liga à vítima a informa que ela foi sorteada, com direito a receber dinheiro e eletrodomésticos. Porém, deve ir a uma agência bancária para fazer uma transferência em dinheiro para ter direito ao prêmio.
Outro crime que vem sendo cometido por detentos em presídios tem o objetivo de arrecadar créditos de celular. Neste golpe, o criminoso liga para a vítima dizendo que ela tem certa importância em dinheiro para receber, mas deve seguir algumas instruções e o golpista a convence a comprar créditos.
O parente com o carro quebrado, conhecido como “bença tia”, é outro golpe comum. Do outro lado da linha o criminoso se identifica como sendo um parente (geralmente sobrinho) alegando estar em dificuldade em razão da quebra de seu carro e solicita que ela deposite dinheiro em sua conta corrente, para que possa contratar um guincho e pagar os serviços do mecânico.