Promotor de justiça, Marcos José de Freitas Corvino, vai atuar na acusação
Após uma discussão acalorada o acusado se apoderou de um pedaço de madeira e desferiu vários golpes contra a mulher lhe causando hemorragia interna traumática com politraumatismo
Nesta quinta-feira, dia 7, com início previsto para às 9 horas com entrada liberada para o público interessado, será realizado no Tribunal de Júri do Fórum de Botucatu o julgamento do réu Luis Antonio da Silva Maia, hoje com 34 anos. Esse cidadão é acusado de homicídio triplamente qualificado cometido contra sua própria mãe, Luzia Gonçalves da Silva, na ocasião dos fatos com 57 anos de idade. Crime aconteceu na casa onde mãe e filho moravam, na Rua Independência, Conjunto Residencial Souza Santos, região do Bairro Alto, na tarde do dia 2 de maio de 2016.
Na presidência dos trabalhos em plenário estará atuando a juíza titular da 2ª Vara Criminal, Cristina Escher. Para representar o Ministério Público foi designado o promotor de justiça, Marcos José de Freitas Corvino e na defesa do réu o advogado Ricardo Braga Andalaft. Serão 7 pessoas leigas da sociedade botucatuense, entre 23 convocadas, que formarão o Conselho de Sentença que irá decidir o futuro do réu.
Consta na denúncia da promotora de justiça, Claudia Rodrigues Caldas Conceição, que mãe e filho seriam usuários de entorpecente (crack) e após uma discussão acalorada o acusado se apoderou de um pedaço de madeira e desferiu vários golpes contra a mulher lhe causando lesões que a levaram à morte por hemorragia interna traumática com politraumatismo.
Após permanecer na casa por algum tempo, o assassino teria se deslocado até a Praça Emílio Peduti – Bosque, e ligou para a Polícia Militar, alegando que havia chegado da Cidade de Cerquilho e encontrado a mãe morta na casa. Ele ainda teria colocado a mulher numa cadeira enrolada em um cobertor. Entretanto, ao ser interrogado após cair em várias contradições foi apontado como o principal suspeito do crime pela delegada Ana Paula Theodoro Bengozi, que fez seu indiciamento e determinou sua prisão. Réu aguarda seu julgamento no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Itatinga.