Botucatu, terça-feira, 16 de Dezembro de 2025

Segurança
30/01/2017

DIG está no encalço de cidadão que disparou 11 tiros contra pintor autônomo



Delegado que comanda as investigações aponta que teve uma conversa com a vítima que está lúcida e tem estado de saúde estável, apesar dos 11 tiros e recebeu  dados que serão muito úteis ao trabalho policial

 

O delegado titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) esteve na manhã  desta segunda-feira no Hospital das Clínicas Botucatu realizou uma rápida entrevista com o pintor  autônomo Rodrigo de Paula, 31,  que na madrugada de sábado (28) foi alvejado com 11 tiros que atingiram o tórax, cabeça e pernas em sua casa na Avenida Edberto Roque Sforsin, região do Parque dos Comerciários III.

“Tivemos uma conversa com a vítima que está lúcida e tem estado de saúde estável, apesar dos 11 tiros que recebeu. Ele nos passou alguns dados que serão muito úteis ao trabalho investigativo. Estamos seguindo uma linha investigatória e temos uma pessoa suspeita que dias atrás teve uma desavença  com Rodrigo. Não podemos adiantar detalhes para não prejudicar o trabalho investigativo”, disse Celso Olindo. “Acreditamos que nas próximas horas teremos novidades sobre este caso”, acrescentou o delegado.

 

O crime

No quarto em que dormia em sua residência o pintor autônomo Rodrigo de Paula, de 31 anos, foi alvejado com 11 tiros, que atingiram o tórax, cabeça e pernas. Pela quantidade de tiros disparados em sequência a arma utilizada teria sido uma pistola. Vítima foi conduzida ao Pronto Socorro do Hospital das Clínicas  (PSHC), em Rubião Júnior,  e apesar de ter sofrido 11 disparos estava lúcido e conversando ao dar entrada no PS para ser encaminhado ao Centro Cirúrgico.

No boletim de ocorrência, elaborado de acordo com as declarações da vítima,  está contido que ele dormia em seu quarto quando a porta da sala foi arrombada e uma pessoa desconhecida invadiu a casa e passou a disparar os tiros. Ele alegou que não conseguiu identificar de quem se tratava com precisão em razão da luz do quarto estar apagada. A mãe de Rodrigo, que estava no quarto ao lado, revelou que ouviu os tiros e os gritos do filho pedindo socorro, mas ela também não conseguiu ver o criminoso.










© Alpha Notícias. Todos os direitos reservados.