Prédio vem da primeira fase da Fazenda Lageado, portanto do final do século 19 inicio do século 20 e, além da abertura desse espaço, o museu passou a contar com uma sala para expor objetos utilizados por marceneiros como forma de valorizar o trabalho desses profissionais
Depois de um trabalho realizado pela equipe de manutenção da Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA), da Fazenda Lageado e do Museu do Café, um espaço volta a ser aberto para visitação de grupos mediante agendamento. A Serraria da Fazenda Lageado, localizada próxima à ponte foi totalmente limpa e volta a mostrar sua importância e beleza.
No local é possível apreciar a estrutura de madeira formada por três grandes tesouras, em madeira lavrada, com aproximadamente 20 metros de comprimento, que sustentam o telhado. Também é possível apreciar o sistema motriz original acionado por roda d’água, além de serras verticais, carrinho para transporte de toras e outras máquinas e ferramentas utilizadas.
A reabertura desse espaço vem ao encontro do desejo de muitos visitantes que sempre demonstraram curiosidade em conhecer o local e suas máquinas. Segundo registros, esse prédio vem da primeira fase da Fazenda Lageado, portanto do final do século 19 inicio do século 20. Além da abertura desse espaço o museu passou a contar com uma sala para expor objetos utilizados por marceneiros como forma de valorizar o trabalho desses profissionais. A sala está chamando bastante atenção dos visitantes.
Ferraria
Aproveitando a limpeza do espaço da serraria também foi possível abrir, nesse caso, pela primeira vez ao público, a antiga ferraria da Fazenda Lageado. O local integra o mesmo espaço da serraria e era responsável pela confecção de objetos em ferro, desde ferraduras para animais até grades, e outras estruturas.
Os visitantes podem conhecer a estrutura original da fornalha além das ferramentas utilizadas para manusear, moldar e finalizar as peças em ferro. “Com mais esses importantes espaços abertos à visitação de grupos, com agendamento, o “Núcleo de Conservação e Proteção do Patrimônio Histórico da Fazenda Lageado”, mantém um dos objetivos dos trabalhos que vem sendo conduzidos desde 2006, qual seja, levar a população a conhecer esses espaços no sentido de torna-la parceira e cuidadora”, colocou o administrador do Museu do Café, Jose Eduardo Candeias.
Mostra
Ainda sobre o Museu do Café, vale destacar que a mostra de telas da artista Nequitz exposta desde o dia 22 de junho, já foi visitada por mais de 2.800 pessoas. Pela primeira vez a artista expõe seus trabalhos em Botucatu. A mostra permanece até o dia 22 de julho, no horário de funcionamento do Museu, de segunda a sexta e nos feriados, das 8 às 17 horas e nos sábados e domingos das 12 às 18 horas.
Papelão
Candeias chama a atenção sobre um fato que está chamando a atenção da administração da Fazenda Lageado, muito procurada para passeio, lazer, práticas esportivas, contemplação dentre outras atividades. Refere-se a falta de cuidado de algumas pessoas que não colaboram com a limpeza. As grandes áreas gramadas atraem muitos visitantes, principalmente àquele localizado próximo a incubadora e os lagos e na Avenida Professor Fernando D. Conceição.
“Ocorre que, parte dessas pessoas trazem pedaços de caixas de papelão para “escorregar” nesses gramados. Até ai nada de mal. Porém, ao final da brincadeira, esses papelões acabam ficando jogados nos gramados. Além da questão visual, tal prática acaba gerando trabalho para a Faculdade que através de seu pessoal acaba tendo de recolher esses objetos”, coloca o administrador.
Ele pede que as pessoas que se utilizam dessa prática, ao final da atividade, recolham e deixem esse objetos nos recipientes localizados no interior da Fazenda ou, se for o caso, levem o material embora. “O que não combina com a natureza é o simples descarte desse material no gramado”, diz Candeias, “Vamos colaborar para continuar utilizando de forma consciente esse importante espaço que não é publico, mas oferecido ao público pela Universidade”, complementou.