Fotos: Valéria Cuter
O coordenador do Museu, professor José Eduardo Candeias lembra que em 2016 o Museu recebeu 70 instituições de ensino de Botucatu e de diversas cidades da região e, com isso, foram recebidos e acompanhados pelos nossos mediadores mais de 3.500 alunos
O Museu fechou o ano de 2016 com exatos 25.155 visitantes. Esse número somado ao acumulado desde janeiro de 2006 atinge a marca de 207.658 visitantes. Importante ressaltar que apesar da situação econômica do país que afeta, entre outros, o setor de turismo os números de 2016 se aproximaram muito do registrado em 2015 que foi de 25.993. Isso demonstra que o Museu continua servindo de referência e um local de visitação reconhecido pela população da cidade e região.
O coordenador do Museu, professor José Eduardo Candeias lembra que em 2016 o Museu recebeu 70 instituições de ensino de Botucatu e de diversas cidades da região. “Com isso foram recebidos e acompanhados pelos nossos mediadores mais de 3.500 alunos. Essas visitas também sofreram queda em relação a 2015”, aponta Candeias. “Mas, mesmo assim, continuam sendo um indicador da importância do Museu para a formação desses alunos”, acrescenta.
Além disso, Candeias cita que o projeto “Arqueologia no Campus” ganhou grande impulso face aos trabalhos que estão sendo desenvolvidos em áreas de expansão da Usina São Manuel, o que trouxe a equipe da Zanettini Arqueologia para Botucatu e também São Manuel, Igaraçú do Tietê, Areiópolis e Pratânea.
“Grande parte do material arqueológico encontrado nas áreas das Fazendas Lageado e Edgardia, e em outros locais do município, também vieram para o Museu e deverá ser exposto em um novo espaço que está em fase final de montagem. Com isso a população ganhará um rico acervo de peças arqueológica inéditas, podendo conhecer um pouco da história da região”, diz o coordenador do núcleo.
10 anos
Ele também aponta que as ações no Museu completaram 10 anos. “Nesse período alguns registros devem ser recordados. Ultrapassamos a marca de 200 mil visitantes, de todo o Brasil e de diversos países. O Museu conseguiu, por meio de parcerias, portando sem custo algum, o restauro de 6 equipamentos: um trator de esteira, uma máquina de beneficiamento, duas cafeteiras, uma bomba de combustível e um trator de pneus em fase final de restauro”, enumera Candeias.
Foram realizadas desde 2010, segundo dados do coordenador, exatas 44 exposições artísticas, com nomes como Romero Britto, Aldemir Martins, Christina Oiticica, Franco Belli, Osmar Santos, dentre outros. O Museu, por meio do projeto “Da Sua Casa Para o Nosso Museu” recebeu nesse período mais de 190 objetos doados.
“Contabilizamos 66 Empresas Amigas, sendo que muitas delas apóiam o projeto desde o inicio. Pessoas físicas foram mais de 145 e, finalmente, 9 Instituições também apoiaram o projeto. Pode parecer pouco, mas é importante lembrar que os trabalhos dependem sempre das parcerias, seja por meio de apoio cultural ou troca na divulgação e restauro de objetos. Isso demonstra que é possível viabilizar projetos dessa natureza”, coloca o coordenador.
Vale destacar que o primeiro visitante de 2017 foi Melquisedeque dos Santos Lemos, natural de Ribeirão, mas mora em Botucatu desde setembro e realizou a visita acompanhado pela mãe e duas sobrinhas. “Ele ficou surpreso com o acervo do Museu e elogiou a organização e a limpeza. Na saída ainda completou falando que voltará em breve e indicará para amigos e familiares”, relata Candeias, lembrando que o Museu continua funcionando normalmente de segunda a sexta das 8 às 17horas e aos sábados, domingos e feriados das 12 às 18horas. A exposição fotográfica pode ser visitada também nesses horários.