Essa espécie de animal é um canídeo nativo do Brasil, que habita os campos e cerrados, sendo mais ativa à noite, sendo carnívoro se alimentando de aves, pequenos roedores e insetos
O Grupo de Proteção Ambiental (GPA) da Guarda Civil Municipal (GCM) com os agentes Da Silva e Sarate resgataram, nesta segunda-feira, 15, uma raposa do campo, encontrada as margens da Rodovia Gentil Lourenção que dá acesso no Rio Bonito Campo e Náutica.
O animal que apresentava ferimentos e estava muito debilitado, provavelmente por ter sido atropelado por algum veículo, foi localizado por um morador do bairro que acionou a GCM e ajudou no resgate, para que ele fosse conduzido ao Centro de Centro de Medicina e Pesquisa em Animais Selvagens (Cempas) da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ), da Unesp, ficando aos cuidados da equipe médica coordenada pelo professor doutor Carlos Teixeira para ser tratado e, posteriormente, devolvido ao seu habitat natural, caso se recupere.
A raposa do Campo é um canídeo nativo do Brasil, que habita os campos e cerrados, sendo mais ativa à noite, mas também sai de sua toca durante o dia. Os animais dessa espécie vivem sozinhos. O corpo tem 60 centímetros e a cauda mede 30 centímetros. É carnívora e caça aves, pequenos roedores e insetos. A visão, a audição e o olfato são bastante desenvolvidos, sendo um dos menores cachorros selvagens brasileiros, com uma massa de cerca de 4 kg. Não são raros os ataques a galinheiros e a ronda por casas e acampamentos em busca de comida.