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A atividade da pesca é interrompida nesse período para que os peixes que migram para reprodução possam nadar contra a correnteza até as cabeceiras dos rios, vencendo vários obstáculos naturais
A partir do próximo dia 1º de novembro (quinta-feira), até 28 de fevereiro de 2019, a Polícia Militar Ambiental interrompe a pesca para a piracema período da reprodução (desova) dos peixes e a fiscalização é intensificada. Na região de Botucatu estão espalhadas várias colônias de pescadores, como Porto Said, Mina, Ponde do Jaú, entre outras.
A pesca é interrompida nesse período para que os peixes que migram para reprodução possam nadar contra a correnteza até as cabeceiras dos rios, vencendo vários obstáculos, inclusive, a pesca predatória, feita clandestinamente com uso de diferentes artifícios sem a devida preocupação com o futuro dos peixes. A piracema visa manter o desequilíbrio ecológico nos rios e a perpetuação das espécies. Mesmo os pescadores amadores durante a piracema, somente podem pescar com vara simples, com molinete ou carretilha, capturando as espécies exóticas (não nativas) como a tilápia e a corvina.
Nesse período de Piracema, a Polícia Militar Ambiental de Botucatu que atende uma área territorial que atende a 26 cidades da região, agregando uma população estimada em mais de 500 mil habitantes, realiza diversas operações para coibir a pesca ilegal, com recolhimento de redes, tarrafas, entre outros petrechos proibidos, flagrando e punindo infratores.
Também estão inseridas dentro da área de comando da Ambiental de Botucatu as três maiores represas do Estado de São Paulo: Barra Bonita, Chavantes e Jurumirim. O território alcança 15 mil quilômetros quadrados de área terrestre, 1.000 quilômetros quadrados de rios e 1.500 quilômetros quadrados de represas.