Unidade atende casos de conciliação de multas de crimes contra o Meio Ambiente (caça, pesca, desmatamento, incêndio); proteção a APP - Área de Proteção Permanente; preservação da fauna e flora silvestre; atendimento aos criadores preservacionistas de aves; entre outros
O prefeito Mário Pardini disse na manhã desta terça-feira que está trabalhando junto a Secretaria Estadual de Meio Ambiente para manter em Botucatu a Unidade Regional de Atendimento Técnico (URAT), que poderá ser desativada. Esse órgão público atende a vários municípios da região.
A URAT de Botucatu é subordinada ao Núcleo Regional de Programas e Projetos (NRPP) sediado em Sorocaba e a desativação faz parte de um programa de centralização dos trabalhos na regional de Sorocaba, proposta pelo governador João Dória.
Em Botucatu a URAT atende casos de conciliação de multas de crimes contra o Meio Ambiente (caça, pesca, desmatamento, incêndio, entre outros); proteção a APP - Área de Proteção Permanente (como preservação de nascentes e matas nativas); preservação da fauna e flora silvestre; atendimento aos criadores preservacionistas de aves; entre outros.
“Já mantive contato com o secretário de Meio Ambiente, Marcos Penido, para ver se é possível manter a URAT em Botucatu. Temos aqui o primeiro Poupatempo Ambiental do Brasil, que contou com um grande investimento e faremos tudo que estiver ao nosso alcance. Se não for possível manter a URAT, vamos lutar para que Botucatu tenha seu próprio Núcleo de Programas e Projetos, para atender a toda região”, colocou Pardini.
O despachante ambiental, Wagner Farias, aponta que a desativação do URAT irá prejudicar vários cidadãos. “Caso a URAT saia de Botucatu as demandas terão que acontecer em Sorocaba, acarretando perda de tempo e dinheiro de quem precisa de determinadas ações ambientais. Por isso, estamos nesta luta para manter a URAT em Botucatu ou que nossa região seja contemplada com seu próprio Núcleo de Programas”, ponderou Farias
Vale destacar que a URAT de Botucatu, atende de segunda a sexta-feira, no horário comercial e conta com quatro funcionários e duas secretárias estagiárias que fazem parte do quadro de contratados da Secretaria de Meio Ambiente de São Paulo, e que deverão ser transferidos ou exonerados. A desativação ainda não foi, oficialmente, publicada no Diário Oficial pelo governador do Estado.